AGRONEGÓCIO
Seara Alcança 70% de Granjas com Energia Solar e Impulsiona Sustentabilidade
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A Seara, empresa do grupo JBS, atingiu um marco significativo em 2024, com 70% de suas granjas integradas de frango utilizando energia solar no Brasil. Esse índice representou um aumento impressionante de 1.149% em relação aos 5,61% registrados cinco anos antes. No último ano, a produção de energia solar nas granjas somou 205.182.885,60 kWh, volume suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 90 mil habitantes por 12 meses.
As granjas abastecidas por energia solar estão presentes em oito estados e no Distrito Federal, com destaque para São Paulo, onde mais de 77% das unidades adotaram as placas fotovoltaicas, e Santa Catarina, com 73% de adesão.
Energia Solar: Oportunidade Competitiva no Agronegócio
A crescente automação dos aviários e o controle ambiental nas granjas destacam o papel fundamental da energia elétrica nos custos de produção. Nesse contexto, os painéis fotovoltaicos têm se consolidado como uma alternativa competitiva e sustentável, proporcionando uma redução de custos e uma fonte renovável de energia.
A Seara não apenas orienta e apoia a implementação das placas solares, mas também incentiva a adoção dessa tecnologia por meio de um checklist que reconhece boas práticas de produção e ações sustentáveis.
Bonificação para Adoção de Práticas Sustentáveis
A companhia criou um checklist para balizar a política de bonificação aos seus parceiros integrados de aves e suínos. Além de aspectos estruturais e operacionais, o checklist contempla critérios de sustentabilidade, como a instalação de fontes de energia renovável, o manejo adequado de resíduos sólidos e o cumprimento das normas de bem-estar animal. As granjas que aderem a essas práticas têm direito a bonificações.
Energia Solar como Fonte de Renda Adicional
Sandro Fontanella, produtor integrado em Forquilhinha, Santa Catarina, destaca que o investimento em energias renováveis não traz apenas benefícios ambientais, mas também econômicos. “Antes, gastávamos muito com a compra de energia. Hoje, o que economizamos ou geramos com os painéis fotovoltaicos é destinado ao pagamento do financiamento do sistema”, afirmou.
Atualmente, a granja de Fontanella atende entre 80% e 83% de sua demanda energética com energia solar, equivalente a cerca de 220.000 kWh a 240.000 kWh anuais. Ele também está desenvolvendo um projeto para alcançar 100% de sua demanda, um objetivo viável graças aos incentivos fornecidos pela Seara.
Sustentabilidade e Economia: Dupla Benefício
Vamiré Luiz Sens Júnior, gerente-executivo de Sustentabilidade Agropecuária da Seara, observa que a adoção da energia solar não só representa uma solução mais sustentável, mas também uma alternativa economicamente vantajosa. “A iniciativa tem o potencial de se pagar a médio prazo, transformando um custo em uma nova fonte de margem para o produtor”, conclui.
Com políticas de incentivo e apoio à adoção de práticas sustentáveis, a Seara contribui para um futuro mais sustentável e economicamente viável para seus produtores.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


AGRONEGÓCIO
Brasil enfrenta onda de calor e alerta para impactos climáticos crescentes

As mudanças climáticas avançam em ritmo acelerado, trazendo consequências cada vez mais evidentes e severas. Nos próximos dias, uma intensa onda de calor atingirá parte das regiões Sudeste e Nordeste do Brasil, enquanto o fenômeno que já impacta o Sul do país deve persistir por mais alguns dias. As previsões indicam temperaturas extremas, podendo chegar aos 40°C em diversas áreas, com destaque para o estado do Rio de Janeiro, Grande Rio, noroeste de Minas Gerais, oeste da Bahia, Vale do São Francisco e o sertão entre Bahia, Pernambuco e Piauí. As capitais São Paulo e Belo Horizonte podem atingir 35°C, enquanto Vitória pode registrar 38°C.
No Sul do país, a onda de calor que já elevou os termômetros a quase 44°C no Rio Grande do Sul deve persistir até o dia 12 de fevereiro, podendo superar o recorde de 43,8°C registrado em Quaraí, no dia 4 de fevereiro. Além disso, o calor extremo avança sobre o oeste e sul do Paraná e o litoral sul de Santa Catarina, onde as temperaturas podem oscilar entre 38°C e 40°C. A região metropolitana de Porto Alegre também está em alerta.
Com a temperatura média global ultrapassando 1,6°C acima dos níveis pré-industriais, eventos climáticos extremos têm se tornado mais frequentes e severos ao redor do mundo. No Brasil, um estudo do Centro Brasil no Clima apontou que a porcentagem de municípios afetados por secas aumentou de 48,6% para 53,4% entre 2017 e 2020. Enquanto isso, enchentes e deslizamentos resultaram em 909 mortes na América Latina apenas em 2023. O Rio Grande do Sul, por exemplo, enfrentou uma das piores tragédias climáticas de sua história em 2024, com inundações que causaram prejuízos significativos e deixaram milhares de desabrigados.
De acordo com Edson Damas, advogado especialista em direito ambiental e mudanças climáticas, os impactos da crise climática são desproporcionais. “Quem menos contribuiu para o agravamento da crise é quem mais sofre com seus efeitos. Por isso, a justiça climática deve ser um pilar central nas políticas ambientais”, explica. Segundo Damas, populações vulneráveis, como mulheres, pessoas negras e grupos de baixa renda, são as mais afetadas devido a barreiras históricas e estruturais que limitam o acesso a infraestrutura resiliente e dificultam a recuperação após desastres ambientais.
Em 2024, o Rio Grande do Sul exemplificou essa desigualdade, quando a maior enchente de sua história causou dezenas de mortes e deixou milhares de pessoas desabrigadas. Apesar da crescente conscientização sobre os impactos climáticos, um levantamento realizado pela PwC e pelo Instituto Locomotiva revelou que 91% dos brasileiros afirmam ter algum conhecimento sobre mudanças climáticas, mas apenas 32% compreendem o conceito de justiça climática. A pesquisa também mostrou que 27% da população ainda acredita que os fenômenos climáticos extremos são exclusivamente naturais, sem relação com a atividade humana.
Para Damas, a falta de informação compromete a mobilização social e a implementação de políticas eficazes. “Se a população não compreende a gravidade da crise, a pressão por medidas mais sustentáveis por parte de empresas e governos se torna ineficaz”, alerta. O especialista também ressalta que a responsabilidade pelo enfrentamento da crise climática deve ser compartilhada entre setor público, setor privado e sociedade civil. Segundo a mesma pesquisa, 97% dos brasileiros afirmam que deixariam de consumir produtos de empresas que adotam práticas ambientalmente prejudiciais, demonstrando uma crescente pressão popular sobre grandes emissores de carbono.
No entanto, Damas destaca que apenas a conscientização não é suficiente. “Precisamos de mais transparência e regulamentação para garantir que os compromissos ambientais sejam efetivamente cumpridos”, conclui.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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