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Preços do feijão comercial seguem em queda com avanço da colheita da segunda safra

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Feijões comerciais registram nova semana de queda nos preços

Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços dos feijões de qualidade comercial voltaram a cair na última semana. O recuo é atribuído, principalmente, ao aumento da oferta nas regiões onde a colheita da segunda safra está em ritmo acelerado.

Feijões de melhor qualidade mantêm firmeza nos valores

Apesar da queda no segmento comercial, os preços dos feijões de melhor qualidade seguem firmes no mercado. De acordo com os pesquisadores do Cepea, a oferta de lotes com padrão superior ainda é limitada, o que sustenta os preços neste nicho.

Oferta elevada pressiona o mercado de feijões comerciais

A redução nos preços dos grãos comerciais está relacionada à combinação de dois fatores: o avanço da colheita da segunda safra e o acúmulo de estoques de safras anteriores. Essa maior disponibilidade no mercado tem pressionado os valores para baixo.

Situação da colheita nas principais regiões produtoras
  • Paraná: De acordo com o Deral/Seab, cerca de 90% da área cultivada já havia sido colhida até 16 de junho.
  • Santa Catarina: A Epagri/Cepa informou que 94% da colheita foi concluída no estado.
  • Rio Grande do Sul: A Emater/RS-Ascar destacou que muitas regiões estavam finalizando a colheita, mas as chuvas constantes causaram atrasos e interrupções nas atividades.
  • Minas Gerais e Bahia iniciam colheita da segunda safra
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicou que os produtores mineiros já iniciaram a colheita da segunda safra. Já na Bahia, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, o que mantém as expectativas positivas.

Terceira safra também avança em algumas regiões

A semeadura da terceira safra já está adiantada em Minas Gerais e Bahia. Em Goiás, a colheita teve início nas áreas mais precoces, com o desenvolvimento das lavouras seguindo dentro da normalidade.

A combinação entre o avanço da colheita e a diferença na qualidade dos grãos tem definido o cenário atual do mercado de feijão, influenciando diretamente os preços praticados nas principais regiões produtoras do país.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Santa Catarina bate recorde histórico nas exportações de carne suína e impulsiona agronegócio no primeiro semestre de 2025

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Santa Catarina alcançou um marco histórico nas exportações de carne suína no primeiro semestre de 2025, consolidando sua posição como líder nacional no setor. Entre janeiro e junho, o estado exportou 369,2 mil toneladas, gerando receita recorde de US$ 904,1 milhões — o melhor desempenho em volume e valor desde o início da série histórica, em 1997.

Em junho, foram embarcadas 69,8 mil toneladas de carne suína, movimentando US$ 178 milhões, o maior faturamento mensal já registrado pelo setor e o segundo melhor volume da série. O crescimento foi puxado pela forte demanda de países asiáticos, especialmente Japão, China e Filipinas. O Japão, em particular, destacou-se com aumento de 58,1% nas receitas na comparação com o primeiro semestre de 2024. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e compilados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).

Autoridades ressaltam confiança e qualidade

O governador Jorginho Mello destacou o rigor no controle sanitário como fator decisivo para a confiança dos mercados mais exigentes. “Temos um histórico de excelência com esses mercados e um potencial enorme. Recentemente, reforcei no Japão o pedido para autorizar a exportação de carne bovina catarinense. Estamos prontos para avançar”, afirmou.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, ressaltou que Santa Catarina foi responsável por mais de 53% das receitas nacionais com exportação de carne suína no período. “Este recorde reflete a expansão e diversificação de produtos e mercados, além da qualidade, sanidade e confiabilidade que entregamos”, complementou.

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Exportações de frango mantêm desempenho positivo apesar de desafios

No segmento de frango, o estado também teve resultado positivo no primeiro semestre de 2025, com 573,1 mil toneladas exportadas e receita de US$ 1,18 bilhão — crescimento de 1,8% no volume e 9,9% nas receitas em relação ao mesmo período de 2024.

Porém, em junho, as exportações sofreram quedas de 6,3% em volume e 5,9% em faturamento, totalizando 76,4 mil toneladas e US$ 159,3 milhões. O recuo foi consequência dos embargos impostos por diversos países após a suspensão temporária das exportações devido a um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granja no Rio Grande do Sul, que já foi declarado erradicado.

Chiodini afirmou que, mesmo diante dos embargos, o setor de frango manteve um desempenho sólido no semestre, demonstrando capacidade de adaptação e reforçando o compromisso com a defesa sanitária.

Recuperação parcial nas exportações de frango em junho

Alexandre Giehl, analista da Epagri/Cepa, destacou que em junho houve recuperação parcial nas exportações para mercados importantes, com crescimento expressivo nas vendas para Japão (136,9% em quantidade e 146,2% em receitas), Arábia Saudita (34% e 27,7%) e Emirados Árabes Unidos (87,2% e 75,9%).

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Entre os dez principais importadores da carne de frango catarinense, apenas os Países Baixos registraram queda nas compras, o que impactou o total exportado pelo estado no mês.

Santa Catarina registra recorde em exportações totais de carnes

Considerando todas as carnes — frango, suína, bovina, peru e outras — o estado exportou 974,2 mil toneladas no primeiro semestre, com faturamento recorde de US$ 2,15 bilhões, o melhor resultado desde o início da série histórica em 1997.

Somente em junho, foram exportadas 151,4 mil toneladas, gerando receita de US$ 348,8 milhões.

Programa Estrada Boa Rural para fortalecer o agronegócio

Na primeira semana de julho, o governador Jorginho Mello lançou o Programa Estrada Boa Rural, que prevê investimento de R$ 2,5 bilhões para pavimentar 2.500 quilômetros de vias rurais em todos os 295 municípios catarinenses.

O objetivo do programa é melhorar a infraestrutura viária para reduzir os custos de transporte, facilitar o escoamento da produção agrícola e fortalecer a cadeia agroindustrial do estado, potencializando ainda mais o desempenho do agronegócio catarinense.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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