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Mercado do milho recua em Chicago e na B3 com clima nos EUA no radar dos investidores

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Cotações do milho iniciam semana em queda na Bolsa de Chicago

O mercado internacional do milho iniciou a segunda-feira (23) com desvalorização nos contratos futuros na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 8h47 (horário de Brasília), os principais vencimentos apresentavam os seguintes valores:

  • Julho/25: US$ 4,24 por bushel (-4,50 pontos)
  • Setembro/25: US$ 4,22 por bushel (-3,00 pontos)
  • Dezembro/25: US$ 4,37 por bushel (-3,50 pontos)
  • Março/26: US$ 4,53 por bushel (-3,25 pontos)

A queda nas cotações está diretamente ligada às previsões climáticas para os Estados Unidos. Segundo o portal Successful Farming, a expectativa de chuvas em regiões do Meio-Oeste americano nesta semana influenciou negativamente os preços. O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA indicou que o calor intenso do início da semana dará lugar a precipitações, favorecendo o desenvolvimento das lavouras recém-emergidas de milho e soja.

Mercado doméstico também registra queda nas cotações

Na B3, os contratos futuros de milho encerraram a semana passada com comportamento misto, com oscilações nos vencimentos mais próximos e maiores. O contrato de julho/25 fechou a R$ 63,16 na sexta-feira, com leve alta de R$ 0,09 no dia, mas recuo de R$ 0,13 na semana. Já o vencimento de setembro/25 caiu R$ 0,44 no dia e acumulou baixa semanal de R$ 0,71, finalizando a R$ 67,24.

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Segundo a TF Agroeconômica, o mercado futuro de milho na B3 tem mostrado estabilidade lateral nas últimas semanas, refletindo um cenário de exportações brasileiras ainda abaixo do ritmo observado em anos anteriores.

Desempenho semanal da CBOT e influência do clima

Ao longo da semana anterior, os preços do milho na CBOT também recuaram diante de condições climáticas mais favoráveis nos EUA e por ações técnicas de venda por parte dos traders. Apesar das chuvas recentes colaborarem com o desenvolvimento das lavouras, ainda há apreensão no mercado quanto à possibilidade de retorno de calor e seca nas principais regiões produtoras do país.

Os números de sexta-feira mostraram:

  • Julho/25: US$ 428,75/bushel (-1,10% no dia)
  • Setembro/25: US$ 425,50/bushel (-0,82% no dia)

Na semana, a queda acumulada foi de 3,54% para o contrato de julho e de 0,70% para o contrato de setembro.

Estimativas da Ucrânia e cenário na França também pesam no mercado

No contexto global, a consultoria ucraniana Barva Invest estimou a produção de milho da Ucrânia em 26 milhões de toneladas para a próxima temporada. Já na Europa, o relatório FranceAgriMer apontou que 83% da safra francesa de milho 2025 está em condição boa ou excelente até 16 de junho — uma leve queda de dois pontos percentuais em relação à semana anterior. O dado reforça a influência contínua do clima nas principais regiões produtoras e o impacto nas decisões do mercado internacional.

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As cotações do milho seguem pressionadas tanto no mercado interno quanto no externo. As expectativas de clima favorável nos Estados Unidos, combinadas com estimativas estáveis de produção na Ucrânia e na França, mantêm os investidores atentos e as negociações voláteis.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Santa Catarina bate recorde histórico nas exportações de carne suína e impulsiona agronegócio no primeiro semestre de 2025

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Santa Catarina alcançou um marco histórico nas exportações de carne suína no primeiro semestre de 2025, consolidando sua posição como líder nacional no setor. Entre janeiro e junho, o estado exportou 369,2 mil toneladas, gerando receita recorde de US$ 904,1 milhões — o melhor desempenho em volume e valor desde o início da série histórica, em 1997.

Em junho, foram embarcadas 69,8 mil toneladas de carne suína, movimentando US$ 178 milhões, o maior faturamento mensal já registrado pelo setor e o segundo melhor volume da série. O crescimento foi puxado pela forte demanda de países asiáticos, especialmente Japão, China e Filipinas. O Japão, em particular, destacou-se com aumento de 58,1% nas receitas na comparação com o primeiro semestre de 2024. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e compilados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).

Autoridades ressaltam confiança e qualidade

O governador Jorginho Mello destacou o rigor no controle sanitário como fator decisivo para a confiança dos mercados mais exigentes. “Temos um histórico de excelência com esses mercados e um potencial enorme. Recentemente, reforcei no Japão o pedido para autorizar a exportação de carne bovina catarinense. Estamos prontos para avançar”, afirmou.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, ressaltou que Santa Catarina foi responsável por mais de 53% das receitas nacionais com exportação de carne suína no período. “Este recorde reflete a expansão e diversificação de produtos e mercados, além da qualidade, sanidade e confiabilidade que entregamos”, complementou.

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Exportações de frango mantêm desempenho positivo apesar de desafios

No segmento de frango, o estado também teve resultado positivo no primeiro semestre de 2025, com 573,1 mil toneladas exportadas e receita de US$ 1,18 bilhão — crescimento de 1,8% no volume e 9,9% nas receitas em relação ao mesmo período de 2024.

Porém, em junho, as exportações sofreram quedas de 6,3% em volume e 5,9% em faturamento, totalizando 76,4 mil toneladas e US$ 159,3 milhões. O recuo foi consequência dos embargos impostos por diversos países após a suspensão temporária das exportações devido a um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granja no Rio Grande do Sul, que já foi declarado erradicado.

Chiodini afirmou que, mesmo diante dos embargos, o setor de frango manteve um desempenho sólido no semestre, demonstrando capacidade de adaptação e reforçando o compromisso com a defesa sanitária.

Recuperação parcial nas exportações de frango em junho

Alexandre Giehl, analista da Epagri/Cepa, destacou que em junho houve recuperação parcial nas exportações para mercados importantes, com crescimento expressivo nas vendas para Japão (136,9% em quantidade e 146,2% em receitas), Arábia Saudita (34% e 27,7%) e Emirados Árabes Unidos (87,2% e 75,9%).

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Entre os dez principais importadores da carne de frango catarinense, apenas os Países Baixos registraram queda nas compras, o que impactou o total exportado pelo estado no mês.

Santa Catarina registra recorde em exportações totais de carnes

Considerando todas as carnes — frango, suína, bovina, peru e outras — o estado exportou 974,2 mil toneladas no primeiro semestre, com faturamento recorde de US$ 2,15 bilhões, o melhor resultado desde o início da série histórica em 1997.

Somente em junho, foram exportadas 151,4 mil toneladas, gerando receita de US$ 348,8 milhões.

Programa Estrada Boa Rural para fortalecer o agronegócio

Na primeira semana de julho, o governador Jorginho Mello lançou o Programa Estrada Boa Rural, que prevê investimento de R$ 2,5 bilhões para pavimentar 2.500 quilômetros de vias rurais em todos os 295 municípios catarinenses.

O objetivo do programa é melhorar a infraestrutura viária para reduzir os custos de transporte, facilitar o escoamento da produção agrícola e fortalecer a cadeia agroindustrial do estado, potencializando ainda mais o desempenho do agronegócio catarinense.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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