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Irã ataca Tel Aviv e Haifa com mísseis; Israel promete resposta severa e tensão cresce no Oriente Médio
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Ataques atingem Tel Aviv e Haifa
Na madrugada desta segunda-feira (16), mísseis disparados pelo Irã atingiram as cidades de Tel Aviv e Haifa, em Israel, provocando destruição e mortes. Pelo menos oito pessoas morreram nos ataques, que deixaram ainda dezenas de feridos e causaram danos em residências e instalações civis, como uma usina de energia próxima ao porto de Haifa.
Vídeos divulgados mostram explosões em Tel Aviv e Jerusalém. Prédios residenciais em uma área densamente povoada de Tel Aviv foram completamente destruídos. A filial da Embaixada dos Estados Unidos também foi afetada, mas sem registro de feridos entre os funcionários.
Israel promete retaliação
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que “os residentes de Teerã pagarão o preço, e em breve”. Apesar da retórica contundente, o ministro esclareceu posteriormente que Israel não tem intenção de atacar civis deliberadamente.
As Forças Armadas israelenses confirmaram que sete mísseis, de um total de cerca de 100 lançados pelo Irã, atingiram território israelense. O Exército informou ainda que destruiu mais de um terço dos lançadores de mísseis iranianos e matou quatro altos oficiais da inteligência da Guarda Revolucionária, incluindo o chefe do setor.
Escalada militar e prisões no Irã
O Irã, por sua vez, vive sua maior crise de segurança desde a Revolução Islâmica de 1979. Autoridades iranianas relataram a prisão de dezenas de supostos sabotadores e espiões ligados a Israel desde o início dos confrontos. Além disso, o país anunciou que o Parlamento está elaborando um projeto de lei para se retirar do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), embora tenha reforçado sua oposição ao uso de armas de destruição em massa.
Impactos civis e humanitários
A ofensiva gerou cenas de pânico em várias regiões de Israel. Em Haifa, equipes de resgate ainda buscam desaparecidos. Em Tel Aviv, o chef Guydo Tetelbaun relatou os momentos de terror após uma explosão próxima ao abrigo onde se refugiava com vizinhos. “É aterrorizante porque é muito desconhecido”, afirmou.
Entre os alvos atingidos também estão uma escola em Bnei Brak, uma rua residencial em Petah Tikva e a região do popular mercado Shuk HaCarmel, que costuma atrair multidões.
Ao todo, 24 civis israelenses morreram desde o início dos ataques. No Irã, o número de mortos chegou a pelo menos 224, com 90% das vítimas também sendo civis, segundo o Ministério da Saúde iraniano. A mídia estatal iraniana informou que um hospital e áreas vizinhas na província de Kermanshah foram severamente danificados.
Efeitos econômicos e geopolíticos
A tensão crescente entre Israel e Irã preocupa a comunidade internacional. A moeda iraniana desvalorizou 10% frente ao dólar desde o início dos ataques de Israel, na última sexta-feira. O conflito também dominou a agenda da reunião do G7 no Canadá, onde o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou esperança em um possível acordo, embora o quarto dia de guerra não sinalize uma trégua próxima.
Além disso, a instabilidade no Oriente Médio se agrava ainda mais diante dos reflexos da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, tornando o cenário regional cada vez mais volátil.
Estratégias militares e sistemas de defesa
Os Guardas Revolucionários do Irã alegaram ter utilizado um novo método de ataque que teria confundido os sistemas multilayer de defesa israelense, fazendo-os se alvejarem mutuamente. Entretanto, autoridades israelenses negam que os sistemas tenham se atacado e reiteram que nenhuma defesa é infalível. “Dias difíceis estão por vir”, alertaram.
Com a escalada do conflito, cresce a apreensão internacional quanto a uma guerra de maiores proporções no Oriente Médio, envolvendo diretamente dois dos principais atores da região e colocando em risco a segurança global.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


AGRONEGÓCIO
Santa Catarina bate recorde histórico nas exportações de carne suína e impulsiona agronegócio no primeiro semestre de 2025

Santa Catarina alcançou um marco histórico nas exportações de carne suína no primeiro semestre de 2025, consolidando sua posição como líder nacional no setor. Entre janeiro e junho, o estado exportou 369,2 mil toneladas, gerando receita recorde de US$ 904,1 milhões — o melhor desempenho em volume e valor desde o início da série histórica, em 1997.
Em junho, foram embarcadas 69,8 mil toneladas de carne suína, movimentando US$ 178 milhões, o maior faturamento mensal já registrado pelo setor e o segundo melhor volume da série. O crescimento foi puxado pela forte demanda de países asiáticos, especialmente Japão, China e Filipinas. O Japão, em particular, destacou-se com aumento de 58,1% nas receitas na comparação com o primeiro semestre de 2024. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e compilados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
Autoridades ressaltam confiança e qualidade
O governador Jorginho Mello destacou o rigor no controle sanitário como fator decisivo para a confiança dos mercados mais exigentes. “Temos um histórico de excelência com esses mercados e um potencial enorme. Recentemente, reforcei no Japão o pedido para autorizar a exportação de carne bovina catarinense. Estamos prontos para avançar”, afirmou.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, ressaltou que Santa Catarina foi responsável por mais de 53% das receitas nacionais com exportação de carne suína no período. “Este recorde reflete a expansão e diversificação de produtos e mercados, além da qualidade, sanidade e confiabilidade que entregamos”, complementou.
Exportações de frango mantêm desempenho positivo apesar de desafios
No segmento de frango, o estado também teve resultado positivo no primeiro semestre de 2025, com 573,1 mil toneladas exportadas e receita de US$ 1,18 bilhão — crescimento de 1,8% no volume e 9,9% nas receitas em relação ao mesmo período de 2024.
Porém, em junho, as exportações sofreram quedas de 6,3% em volume e 5,9% em faturamento, totalizando 76,4 mil toneladas e US$ 159,3 milhões. O recuo foi consequência dos embargos impostos por diversos países após a suspensão temporária das exportações devido a um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granja no Rio Grande do Sul, que já foi declarado erradicado.
Chiodini afirmou que, mesmo diante dos embargos, o setor de frango manteve um desempenho sólido no semestre, demonstrando capacidade de adaptação e reforçando o compromisso com a defesa sanitária.
Recuperação parcial nas exportações de frango em junho
Alexandre Giehl, analista da Epagri/Cepa, destacou que em junho houve recuperação parcial nas exportações para mercados importantes, com crescimento expressivo nas vendas para Japão (136,9% em quantidade e 146,2% em receitas), Arábia Saudita (34% e 27,7%) e Emirados Árabes Unidos (87,2% e 75,9%).
Entre os dez principais importadores da carne de frango catarinense, apenas os Países Baixos registraram queda nas compras, o que impactou o total exportado pelo estado no mês.
Santa Catarina registra recorde em exportações totais de carnes
Considerando todas as carnes — frango, suína, bovina, peru e outras — o estado exportou 974,2 mil toneladas no primeiro semestre, com faturamento recorde de US$ 2,15 bilhões, o melhor resultado desde o início da série histórica em 1997.
Somente em junho, foram exportadas 151,4 mil toneladas, gerando receita de US$ 348,8 milhões.
Programa Estrada Boa Rural para fortalecer o agronegócio
Na primeira semana de julho, o governador Jorginho Mello lançou o Programa Estrada Boa Rural, que prevê investimento de R$ 2,5 bilhões para pavimentar 2.500 quilômetros de vias rurais em todos os 295 municípios catarinenses.
O objetivo do programa é melhorar a infraestrutura viária para reduzir os custos de transporte, facilitar o escoamento da produção agrícola e fortalecer a cadeia agroindustrial do estado, potencializando ainda mais o desempenho do agronegócio catarinense.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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