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IGP-10 desacelera para 0,53% em janeiro, refletindo queda nos preços de commodities, aponta FGV

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O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou uma alta de 0,53% em janeiro, um valor abaixo das expectativas do mercado, que previa uma variação de 0,61%. Em dezembro, o índice havia avançado 1,14%. A desaceleração foi impulsionada pela queda nos preços das commodities agropecuárias, conforme dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

Nos últimos 12 meses, o IGP-10 acumula uma alta de 6,73%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do índice geral, teve um aumento de 0,57% em janeiro, após uma elevação de 1,54% no mês anterior. O economista da FGV IBRE, André Braz, explicou que as commodities que pressionaram o IPA no final de 2024 e contribuíram para a inflação do consumidor começaram a apresentar queda em seus preços. “Em contraste com o comportamento do IPA, o IPC e o INCC apresentaram aceleração em relação a dezembro”, afirmou Braz.

O avanço do IPA ocorreu devido à desaceleração nos preços do grupo de Matéria-Primas Brutas, que subiram apenas 0,15% em janeiro, após uma alta de 2,81% em dezembro. Entre os itens que mais influenciaram esse comportamento estão a soja em grão (que passou de 1,08% para -5,00%), bovinos (de 7,22% para -4,19%) e leite in natura (de -0,81% para -6,27%).

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Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do índice geral, registrou uma aceleração de 0,26% em janeiro, após uma queda de 0,02% em dezembro. Seis das oito classes que compõem o IPC apresentaram variações positivas, destacando-se Habitação (-1,57% para -1,08%), Alimentação (1,12% para 1,41%), Vestuário (-0,26% para 1,02%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,11% para 0,47%), Transportes (0,23% para 0,37%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,09% para -0,06%).

Os itens café em pó e tomate tiveram os maiores aumentos no IPC, com variações de 6,39% e 10,06%, respectivamente, em janeiro. No mês anterior, esses produtos haviam apresentado ganhos de 1,96% e uma queda de 3,39%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) também apresentou aceleração, subindo 0,74% em janeiro, após um aumento de 0,42% no mês anterior. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportações do Paraná atingem US$ 1,45 bilhão em janeiro e alcançam 167 países

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As exportações do Paraná somaram US$ 1,45 bilhão em janeiro de 2025, alcançando 167 mercados internacionais. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O montante equivale a 5,8% do total das vendas externas do Brasil no período, que totalizaram US$ 25,18 bilhões.

O principal produto exportado pelo Paraná foi a carne de frango in natura, que movimentou US$ 333,73 milhões, correspondendo a 23% da pauta exportadora estadual. Esse volume representa um crescimento de 30,2% em relação a janeiro de 2024, quando foram registrados US$ 256,40 milhões em vendas.

Na sequência, destacam-se soja em grão (US$ 103,99 milhões e 7,2% de participação), farelo de soja (US$ 97,09 milhões e 6,7%), açúcar bruto (US$ 87,57 milhões e 6%) e cereais (US$ 82,47 milhões e 5,7%). Outros produtos de expressão incluem papel, madeira compensada, celulose, café solúvel e automóveis, sendo que os dois últimos tiveram crescimento significativo de 48,8% e 70,7%, respectivamente, na comparação anual.

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Posição nacional

O Paraná ocupou a sétima posição entre os estados brasileiros que mais exportaram em janeiro, ficando atrás de São Paulo (19%), Rio de Janeiro (13,3%), Minas Gerais (12,2%), Pará (7,4%), Rio Grande do Sul (6,6%) e Mato Grosso (6%). Em 2024, o estado encerrou o ano como o quinto maior exportador do país, com um total de US$ 23,3 bilhões em vendas externas, superando Pará e Rio Grande do Sul.

Perspectivas de crescimento

As projeções indicam um aumento nas exportações paranaenses ao longo de 2025, impulsionado pela expectativa de uma safra recorde de grãos, estimada em 45,2 milhões de toneladas, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, destacou que a grande produção de soja deve fortalecer ainda mais as exportações estaduais nos próximos meses, dado o peso desse item na pauta de vendas internacionais.

Destinos das exportações

A China manteve-se como o principal destino das mercadorias paranaenses em janeiro, absorvendo US$ 160,32 milhões, o equivalente a 11,1% das exportações do estado. A Argentina ficou em segundo lugar, com US$ 97,52 milhões e 6,7% de participação, seguida por Estados Unidos (US$ 94,37 milhões e 6,5%), Irã (US$ 58,66 milhões e 4%) e Emirados Árabes Unidos (US$ 55,91 milhões e 3,9%).

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Outros mercados importantes incluem Paraguai, Bangladesh, Índia, México e Tailândia, que juntos responderam por 46,9% das vendas externas do Paraná. No total, os produtos do estado chegaram a 167 países, abrangendo desde mercados tradicionais na Europa, Ásia e América do Norte até nações menos usuais, como Chade e Togo, na África.

Importações

No fluxo inverso, o Paraná importou US$ 1,69 bilhão em janeiro de 2025, com destaque para insumos agrícolas e industriais. Os principais itens adquiridos foram adubos e fertilizantes (US$ 171,79 milhões), produtos químicos orgânicos (US$ 144,93 milhões), autopeças (US$ 121,23 milhões), produtos químicos diversos (US$ 85,05 milhões) e máquinas e instrumentos mecânicos (US$ 79,84 milhões).

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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