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IAC amplia pesquisas com novos clones de seringueira em parceria com Michelin/Cirad e APABOR

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O Instituto Agronômico (IAC) está conduzindo um estudo sobre novos clones de seringueira em colaboração com a Michelin/Cirad e a Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (APABOR). A iniciativa foi tema da palestra “Novos Clones IAC (Parceria IAC + Michelin/Cirad + APABOR)”, apresentada pelo pesquisador Erivaldo José Scaloppi Junior durante o 14º Ciclo de Palestras sobre a Heveicultura Paulista. O evento, reconhecido como o principal encontro técnico-científico sobre seringueira no Brasil, ocorreu nos dias 21 e 22 de novembro, em São José do Rio Preto (SP).

O desenvolvimento, avaliação e recomendação comercial de clones de seringueira seguem o Processo de Melhoramento Genético clássico, que exige aproximadamente 30 anos para ser concluído. Segundo Scaloppi, essa metodologia, adotada mundialmente, é dividida em três etapas principais.

As duas primeiras fases do estudo estão sendo conduzidas na unidade do IAC em Votuporanga, no Centro de Seringueira e Sistemas Agroflorestais. Elas envolvem experimentos de progênies e de competição de clones em pequena escala, abrangendo a seleção de centenas de genótipos e a aplicação de metodologias científicas rigorosas para garantir precisão nos resultados.

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Na terceira e última etapa, os materiais genéticos que já passaram pelas avaliações anteriores são testados para confirmar sua superioridade agronômica. “Para esses clones em potencial, firmamos um acordo de cooperação para implantação de experimentos em áreas privadas, com a participação da APABOR e da cooperativa HEVEAFORTE. Nessa etapa, serão testados conjuntamente clones do IAC e da Michelin/Cirad”, explica Scaloppi. Além disso, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) integra o projeto com pesquisas voltadas à fitopatologia e ao melhoramento genético.

O estudo prevê a realização de dois experimentos no Estado de São Paulo e um no Mato Grosso do Sul, com o apoio da empresa Kaiser Agro. O acordo de cooperação estabelece compromissos específicos para cada instituição envolvida, além da gestão financeira do projeto por meio de uma fundação. Cada experimento terá duração prevista de dez anos.

“Os experimentos em áreas privadas funcionam como vitrines tecnológicas estratégicas, contribuindo para o avanço do programa de melhoramento do IAC e fortalecendo a pesquisa e a transferência de conhecimento”, destaca o pesquisador.

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Para saber mais, acesse:

https://bluein.iac.sp.gov.br/portfolio-iac/

https://natural-rubber.michelin.com/natural-rubber-by-michelin/partners

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Nestlé e Banco do Brasil firmam parceria de R$ 100 milhões para impulsionar produção de leite de baixo carbono

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A Nestlé e o Banco do Brasil anunciaram uma parceria estratégica que disponibilizará R$ 100 milhões em linhas de crédito rural para apoiar produtores de leite no Brasil a implementar práticas regenerativas e de baixo carbono. A iniciativa integra o Programa Nature por Ninho, que busca acelerar a transição para uma produção sustentável e reduzir a pegada de carbono na cadeia leiteira.

O acordo prevê que a Nestlé funcione como elo entre os produtores e o Banco do Brasil, facilitando o acesso ao financiamento e oferecendo orientação técnica para que os recursos sejam aplicados de forma eficaz em práticas sustentáveis, desde o manejo do solo até o uso de energia limpa e o bem-estar animal.

Objetivos do programa Nature por Ninho

O Programa Nature por Ninho, ativo há mais de 15 anos, conta atualmente com cerca de 1.000 produtores parceiros em todo o país. O programa incentiva e remunera os produtores conforme a adoção de práticas regenerativas, avaliadas em quatro níveis: Bronze, Prata, Ouro e Diamante. Cada nível é validado de forma independente e acompanhado de bonificações proporcionais ao desempenho sustentável.

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Segundo Bárbara Sollero, head de agricultura regenerativa da Nestlé, “a parceria rompe barreiras de financiamento e acelera a transformação da cadeia do leite, promovendo eficiência, resiliência e descarbonização”.

Resultados concretos nas fazendas parceiras

Os impactos do programa já são expressivos. Na safra 2024/25, as fazendas classificadas no nível Ouro registraram:

  • 16% de redução na aplicação de nitrogênio sintético;
  • 8% de redução no custo de produção da silagem;
  • 47% mais variedade de espécies cultivadas em comparação às fazendas convencionais;
  • Pegada de carbono 39% menor, comprovando o efeito das práticas regenerativas.

Desde a criação do programa, a Nestlé já produziu mais de 1 bilhão de copos de leite a partir de fazendas com práticas avançadas de agricultura regenerativa.

Incentivo financeiro e impacto no setor

Para o Banco do Brasil, a parceria representa um exemplo de como o crédito rural sustentável pode impulsionar a transformação das cadeias produtivas. João Fruet, diretor de Corporate and Investment Bank, afirma que o convênio permite ao produtor obter financiamento com taxas competitivas e à empresa conveniada, garantir matéria-prima alinhada à sustentabilidade.

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A iniciativa reforça o compromisso da Nestlé em tornar o Brasil uma referência global em produção de leite regenerativa e de baixo carbono, alinhando resultados econômicos e ambientais.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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