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Exportações Lentas de Suco de Laranja Freiam Compras da Indústria e Preocupam Produtores, Aponta Cepea

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As expectativas para a temporada 2025/26 de exportações de suco de laranja começaram elevadas. A isenção da sobretaxa aplicada pelos Estados Unidos ao produto brasileiro e a recuperação da produção de laranja em São Paulo alimentavam projeções positivas para os embarques.

Demanda Europeia Abaixo do Esperado Reduz o Ritmo das Vendas

Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda limitada da Europa tem mantido as exportações abaixo do previsto no início da safra, que vai de julho a outubro de 2025. A frustração desse movimento global tem impactado diretamente o planejamento das indústrias.

Indústrias Adotam Estratégia Cautelosa na Compra de Frutas

Diante do cenário externo menos favorável, processadoras paulistas consultadas pelo Cepea vêm evitando firmar novos contratos de aquisição de laranja.

A decisão é operar somente com contratos já estabelecidos e realizar novas compras apenas no mercado spot — onde, segundo o Cepea, os valores ofertados pelos compradores estão mais baixos.

Citricultores Manejam Preocupações com a Rentabilidade

Do lado do produtor, o clima é de apreensão. Os pesquisadores do Cepea alertam que os preços reduzidos podem comprometer a sustentabilidade financeira de muitos pomares, especialmente se os valores deprimidos persistirem até o fim da temporada.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Produtores de Mato Grosso conquistam reconhecimento internacional com soja certificada

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Soja certificada com padrão internacional

Na safra passada, 54 fazendas de Mato Grosso receberam o selo da Round Table on Responsible Soy (RTRS), certificação internacional que valida boas práticas agrícolas e responsabilidade ambiental. Ao todo, foram produzidas 684 mil toneladas de soja em uma área de 290 mil hectares.

Entre os produtores certificados, destaca-se a GFO Agrícola, com propriedades em Lucas do Rio Verde e Nova Maringá. A empresa integrou o programa recentemente e colheu 630 mil sacas de soja certificada. Para a diretora financeira do grupo, Fabiane Cristina de Oliveira, a certificação fortalece a equipe:

“Quando a auditoria externa constata que está tudo correto, isso confirma nosso compromisso e dedicação.”

Boas práticas e controle ambiental no campo

Mesmo antes das auditorias externas, as equipes da GFO Agrícola mantêm controle rigoroso sobre a produção, incluindo o uso de combustível das máquinas. Cada máquina é monitorada individualmente, garantindo uso racional de diesel, um dos 108 critérios exigidos pela certificação.

Os critérios de certificação são organizados em cinco princípios:

  • Responsabilidade ambiental
  • Boas práticas agrícolas
  • Conformidade legal e boas práticas empresariais
  • Condições de trabalho
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Respeito às comunidades locais

Segundo Júlia Ferreira, gestora de Certificação do CAT Sorriso, o acompanhamento vai além das propriedades:

“Orientamos sobre documentação, imagens de satélite e licenças, garantindo que tudo esteja pronto para a auditoria externa.”

Auditoria independente garante qualidade

A auditoria da safra 2024/25 ocorreu entre maio e junho e foi concluída em outubro. Desde o início da nova safra, os produtores registram uso de diesel, aplicação de defensivos agrícolas e controle de embalagens químicas, seguindo rigorosamente os padrões exigidos.

Valorização de trabalhadores e cuidado com a comunidade

A certificação RTRS também reconhece o compromisso social dos produtores. Na GFO Agrícola, os alojamentos dos funcionários são equipados com ar-condicionado e quartos individuais, além de cantinas supervisionadas por engenheira de alimentos, garantindo nutrição e segurança.

Fabiane destaca:

“Atuamos há 35 anos e nunca tivemos uma ação trabalhista.”

Além do cuidado interno, a empresa prioriza contratações locais e compras no comércio da região, fortalecendo a economia da comunidade. Em Brianorte, distrito de Nova Maringá, oportunidades de emprego são divulgadas pela rádio local, garantindo que moradores participem da produção.

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Sustentabilidade gera receita extra para produtores

Cada tonelada de soja certificada gera créditos comercializados globalmente pela plataforma RTRS. O grupo de produtores gerido pelo CAT Sorriso representa 9% do total negociado mundialmente, com vendas já realizadas para Argentina, Holanda e Alemanha.

Nos últimos 10 anos, os bônus pagos a produtores de Mato Grosso somaram R$ 11 milhões. Para Júlia Ferreira:

“A certificação RTRS é reconhecida internacionalmente e confirma que a soja segue padrões rigorosos de responsabilidade ambiental e social, atendendo a mercados cada vez mais exigentes.”

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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