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Do campo à mesa: McDonald’s revela origem dos seus alimentos em nova websérie; confira

O projeto com três episódios destaca a cadeia de produção completa de alguns dos ingredientes da rede: carne, alface e café

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O McDonald’s, uma das principais redes de alimentação do Brasil e do mundo, é conhecido por seu cardápio com itens icônicos. No entanto, muitos desconhecem a jornada que cada ingrediente percorre até chegar aos mais de 1.100 restaurantes da marca no país. Para dar visibilidade a essa cadeia de produção, a Arcos Dorados, que opera a marca McDonald’s no Brasil e toda América Latina, lançou a websérie “Do campo à mesa: qualidade que inspira”, que explora a origem e qualidade de três dos seus produtos essenciais: carne, alface e café.

O projeto conta com três episódios gravados diretamente das fazendas, campos e fábricas de fornecedores parceiros, revelando os bastidores do processo produtivo. A iniciativa reforça o compromisso contínuo da marca com a transparência. “Para nós, transparência é um valor inegociável e por isso, além de abrir as nossas cozinhas, agora também estamos abrindo as portas dos nossos fornecedores. Nosso objetivo é tornar acessível o que muitas vezes é invisível para o consumidor final, construindo reputação e fortalecendo a relação de confiança com nossos clientes”, diz Mariana Scalzo, diretora de comunicação corporativa da Arcos Dorados no Brasil.

Para conhecer a produção da bebida que é servida nos McCafés, foi até a Fazenda Rio Brilhante, localizada em Coromandel, no Cerrado Mineiro. O episódio destaca os processos de colheita, beneficiamento e rigorosos testes de qualidade que os grãos passam. Bruna Mendes, gerente do segmento de café do McDonald’s, também reforça as características do café da rede, que é 100% arábica. “O arábica é a variedade escolhida pela marca para todas as suas operações. Um café com características mais delicadas e doces, que entrega um nível superior de qualidade.”

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No episódio gravado em Sumidouro, no Rio de Janeiro, o público tem a oportunidade de conhecer de perto como a alface do Méqui é cultivada e processada, garantindo sabor e qualidade que encontram nos restaurantes. A captação ocorreu nos campos de alface americana e na fábrica de processamento do Grupo JFC, principal processador de alface americana do país, graças à parceria com a marca. Após de 90 dias no campo, a alface é enviada para a fábrica, onde passa por corte, sanitização, verificação de qualidade e embalagem.

A produção da carne bovina utilizada nos icônicos sanduíches da rede, como o Big Mac e o Quarteirão, também foi tema de um episódio especial. A Fazenda São José, localizada em Quintana (SP), é uma das fornecedoras da matéria-prima para os hambúrgueres do McDonald’s, e lá, o manejo responsável dos animais e a preservação ambiental são prioridades. Além disso, a marca revelou os bastidores da fábrica de hambúrgueres da Marfrig, situada em Bataguassu (MS), sua fornecedora exclusiva e maior produtora de hambúrgueres do mundo.

Além de oferecer produtos de qualidade que atendem aos rigorosos padrões de segurança alimentar da rede, o McDonald’s impulsiona o desenvolvimento de seus parceiros e produtores ao adquirir matéria-prima nacional.

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Sustentabilidade de ponta a ponta

Na série, a marca evidencia como seu compromisso socioambiental está presente em toda a cadeia produtiva. O café, por exemplo, possui a Certificação Rainforest Alliance, que assegura práticas sustentáveis ao longo de sua produção. Na alface, a auditoria Grasp (Global Risk Assessment on Social Practices, Avaliação Global de Riscos em Práticas Sociais) monitora a responsabilidade social nos campos. Além disso, a marca só adquire produtos de campos certificados pelo GlobalG.A.P, que garante o cumprimento de boas práticas agrícolas.

Para a carne bovina, o McDonald’s adota uma política própria de compra livre de desmatamento. Essa política exige que os fornecedores diretos sigam diretrizes rigorosas quanto ao combate ao desmatamento, à proteção de terras indígenas e de unidades de conservação, além do respeito aos direitos humanos. O monitoramento é feito via satélite e, desde 2020, 100% da carne utilizada pela rede é rastreada.

“Atuamos para desenvolver uma cadeia de abastecimento cada vez mais responsável, e nossos fornecedores desempenham um papel fundamental nesse processo. Trabalhamos em estreita colaboração com eles, alinhando compromissos para garantir que o impacto positivo se estenda a todas as etapas”, explica Marie Tarrisse, Gerente Sênior de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Social da Arcos Dorados.

Assista aos episódios na íntegra no canal do YouTube da Arcos Dorados.

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Milheto Granífero Surge Como Alternativa Estratégica para a Segunda Safra no Cerrado

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A safra de 2025 apresenta desafios significativos para os produtores do Cerrado brasileiro, especialmente devido aos atrasos no plantio da soja em várias regiões. Com uma janela reduzida para o cultivo do milho, principal cultura da segunda safra, os agricultores precisam tomar decisões estratégicas que podem influenciar diretamente a rentabilidade da produção.

O atraso no plantio da soja comprometeu o período ideal para o milho safrinha, o que pode resultar em produtividade insuficiente para cobrir custos, caso o plantio ocorra após o dia 25 de fevereiro. No entanto, algumas regiões mantêm um otimismo moderado em relação ao aumento da área plantada, com o milho ainda sendo uma opção destacada, embora com riscos elevados.

Dentre as alternativas para a segunda safra, o milheto granífero tem se consolidado como uma opção estratégica. Além de apresentar menor custo de implantação, em torno de R$ 850 por hectare, os híbridos graníferos não demandam adubação e se adaptam muito bem às condições climáticas do Cerrado. Juca Matielo, diretor comercial da ATTO Sementes, destaca que “a conta do milheto é promissora. Com uma produtividade média de 30 sacas por hectare e preços futuros do milho como referência, o produtor pode alcançar uma renda direta de R$ 450 por hectare”.

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Além dos benefícios diretos, o milheto também traz vantagens indiretas substanciais. Estudos mostram que a palhada deixada pela planta melhora o manejo do solo, contribuindo para um aumento de até 3,5 sacas por hectare na produtividade da soja subsequente. A possibilidade de consorciar o milheto com braquiária pode ainda aumentar a quantidade de palha, promovendo ganhos em sustentabilidade e eficiência do sistema.

Demanda por Milheto Confirma Viabilidade Econômica

A viabilidade econômica do milheto granífero é reforçada pela crescente demanda por parte de granjas de aves. Henriky Maky, diretor da Granja MAKI, localizada em Bastos (SP), comenta os benefícios econômicos dessa cultura: “Comparado a uma dieta 100% milho, conseguimos uma economia de aproximadamente R$ 30 por tonelada produzida. Considerando o volume mensal, isso representa cerca de R$ 60 mil, o que chega a cerca de R$ 750 mil em economia ao longo do ano.” A Granja MAKI possui 496 mil aves em produção e 200 mil aves na cria e recria, com um consumo de ração de cerca de um milhão e meio de quilos por mês.

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Enquanto outras culturas tradicionais da segunda safra, como o sorgo e o gergelim, enfrentam dificuldades para 2025, o milheto se destaca como uma alternativa viável. O sorgo, embora receba incentivos industriais, não cobre seus custos devido à produtividade média de 50,4 sacas por hectare, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já o gergelim perde espaço no mercado devido a preços pouco atrativos e à queda na produtividade da soja em áreas que antes foram cultivadas com a cultura.

Diante do cenário desafiador, a escolha da cultura para a segunda safra será um fator decisivo para os produtores do Cerrado. “A segunda safra será um divisor de águas. O planejamento e as decisões estratégicas podem compensar os resultados insatisfatórios da safra anterior e garantir a sustentabilidade das operações”, conclui Matielo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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