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Circuito Nelore de Qualidade bate recorde em Mozarlândia (GO) com 6.550 animais avaliados
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Mozarlândia registra maior etapa da história do Circuito Nelore de Qualidade
O Circuito Nelore de Qualidade, considerado o maior campeonato de avaliação de carcaças de bovinos do mundo, estabeleceu um novo recorde em Mozarlândia (GO). Entre 27 e 29 de outubro, foram avaliados 6.550 animais de 31 pecuaristas, um aumento de 28% em relação a 2024, quando 5.100 cabeças participaram da etapa.
A realização foi resultado de parceria entre a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), a Associação Goiana do Nelore (AGN), Matsuda Sementes e Nutrição Animal e o Friboi, anfitrião do evento.
“Mozarlândia mais uma vez demonstra sua força e representatividade dentro do Circuito Nelore de Qualidade. O município foi responsável por uma parcela expressiva do total de animais avaliados, o que confirma o comprometimento dos neloristas com a pecuária moderna e a qualidade da carne que chega ao consumidor”, destacou Victor Paulo Silva Miranda, presidente da ACNB.
Avaliação detalhada do rebanho
Do total de animais avaliados, 5.650 eram machos não castrados, com 83% apresentando até dois dentes incisivos permanentes, ou seja, idade aproximada de até 2 anos, e peso médio de 21,5 arrobas.
Entre as 900 fêmeas analisadas, 97% tinham até dois dentes incisivos permanentes, com 92% apresentando cobertura de gordura mediana e peso médio de 16,6 arrobas.
“Os resultados mostram o investimento constante dos criadores em tecnologia e genética. A cada etapa, vemos rebanhos mais preparados, com carcaças de excelente acabamento e foco em eficiência produtiva. Mozarlândia foi, de fato, um show de qualidade”, acrescentou Miranda.
Premiação: melhores lotes de machos
Entre os melhores lotes de machos, a medalha de ouro ficou com Bisnamut Pedro Ferreira de Sena, da Fazenda Jaçanã (Bonópolis/GO). O prata foi para José Francisco Ferreira de Sena, da Fazenda Novo Lar (Araguaçu/TO), e o bronze para Evaldo Vicentini, da Fazenda Brasília (Jussara/GO).
Premiação: melhores lotes de fêmeas
No ranking das fêmeas, a medalha de ouro foi conquistada por Guilherme Borges de Freitas, da Fazenda Boa Sorte II (Quirinópolis/GO). O prata ficou com Rogério Palmeira Mota, da Fazenda Recanto das Flores (Nova Crixás/GO), e o bronze com João Paulo de Almeida Nogueira, da Fazenda Camarinha (Jaú do Tocantins/TO).
“Receber uma medalha foi motivo de muito orgulho. É um reconhecimento que reforça nosso compromisso com a melhoria contínua e com os mais altos padrões de qualidade na produção”, afirmou Freitas.
Circuito Nelore de Qualidade
Realizado desde 1999 pela ACNB, o Circuito Nelore de Qualidade fortalece a genética da raça Nelore, promovendo evolução do rebanho e valorização da carne de qualidade. A iniciativa avalia os resultados obtidos pelos produtores em diferentes sistemas de produção, incentivando tecnologia e eficiência.
O campeonato conta com apoio de Friboi, Frisa, Cooperfrigu, Fribal, Masterboi e Matsuda Sementes e Nutrição Animal no Brasil; na Bolívia, a iniciativa é organizada com o Fridosa e a Asocebu; e no Paraguai, com a Associação Paraguaia dos Criadores de Nelore e apoio da Minerva Foods.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
AGRONEGÓCIO
Produtores de Mato Grosso conquistam reconhecimento internacional com soja certificada
Soja certificada com padrão internacional
Na safra passada, 54 fazendas de Mato Grosso receberam o selo da Round Table on Responsible Soy (RTRS), certificação internacional que valida boas práticas agrícolas e responsabilidade ambiental. Ao todo, foram produzidas 684 mil toneladas de soja em uma área de 290 mil hectares.
Entre os produtores certificados, destaca-se a GFO Agrícola, com propriedades em Lucas do Rio Verde e Nova Maringá. A empresa integrou o programa recentemente e colheu 630 mil sacas de soja certificada. Para a diretora financeira do grupo, Fabiane Cristina de Oliveira, a certificação fortalece a equipe:
“Quando a auditoria externa constata que está tudo correto, isso confirma nosso compromisso e dedicação.”
Boas práticas e controle ambiental no campo
Mesmo antes das auditorias externas, as equipes da GFO Agrícola mantêm controle rigoroso sobre a produção, incluindo o uso de combustível das máquinas. Cada máquina é monitorada individualmente, garantindo uso racional de diesel, um dos 108 critérios exigidos pela certificação.
Os critérios de certificação são organizados em cinco princípios:
- Responsabilidade ambiental
- Boas práticas agrícolas
- Conformidade legal e boas práticas empresariais
- Condições de trabalho
Respeito às comunidades locais
Segundo Júlia Ferreira, gestora de Certificação do CAT Sorriso, o acompanhamento vai além das propriedades:
“Orientamos sobre documentação, imagens de satélite e licenças, garantindo que tudo esteja pronto para a auditoria externa.”
Auditoria independente garante qualidade
A auditoria da safra 2024/25 ocorreu entre maio e junho e foi concluída em outubro. Desde o início da nova safra, os produtores registram uso de diesel, aplicação de defensivos agrícolas e controle de embalagens químicas, seguindo rigorosamente os padrões exigidos.
Valorização de trabalhadores e cuidado com a comunidade
A certificação RTRS também reconhece o compromisso social dos produtores. Na GFO Agrícola, os alojamentos dos funcionários são equipados com ar-condicionado e quartos individuais, além de cantinas supervisionadas por engenheira de alimentos, garantindo nutrição e segurança.
Fabiane destaca:
“Atuamos há 35 anos e nunca tivemos uma ação trabalhista.”
Além do cuidado interno, a empresa prioriza contratações locais e compras no comércio da região, fortalecendo a economia da comunidade. Em Brianorte, distrito de Nova Maringá, oportunidades de emprego são divulgadas pela rádio local, garantindo que moradores participem da produção.
Sustentabilidade gera receita extra para produtores
Cada tonelada de soja certificada gera créditos comercializados globalmente pela plataforma RTRS. O grupo de produtores gerido pelo CAT Sorriso representa 9% do total negociado mundialmente, com vendas já realizadas para Argentina, Holanda e Alemanha.
Nos últimos 10 anos, os bônus pagos a produtores de Mato Grosso somaram R$ 11 milhões. Para Júlia Ferreira:
“A certificação RTRS é reconhecida internacionalmente e confirma que a soja segue padrões rigorosos de responsabilidade ambiental e social, atendendo a mercados cada vez mais exigentes.”
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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