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Chuvas favorecem milho e soja, mas atrasam colheitas e plantio em algumas regiões, aponta Itaú BBA

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Chuvas impulsionam a 2ª safra, mas atrasam colheita no Brasil

O relatório Agro Mensal, divulgado pela Consultoria Agro do Itaú BBA, traz uma análise abrangente das condições climáticas que vêm influenciando a produção agrícola no Brasil e nos Estados Unidos. De acordo com o documento, as chuvas recentes favoreceram o desenvolvimento da segunda safra no Brasil, especialmente para o milho, mas provocaram atrasos em colheitas e plantios em algumas regiões.

Em maio, apesar de os volumes de chuva terem sido menores em relação a abril, a distribuição foi mais localizada, mantendo níveis razoáveis de umidade do solo. Os maiores volumes (acima de 150 mm) foram registrados no centro-norte da Região Norte, no leste do Nordeste e no Rio Grande do Sul. Já as menores precipitações ocorreram no interior do Nordeste e no centro do país, reduzindo a umidade do solo nessas áreas.

Início de junho marcado por pancadas de chuva e impactos na produção

No início de junho, as chuvas se intensificaram em São Paulo, no extremo sul de Minas Gerais e em toda a Região Sul. Também foram registradas pancadas isoladas no sul e sudoeste do Mato Grosso, Pará, norte do Maranhão e leste da Bahia. Essas precipitações, embora positivas para algumas culturas, prejudicaram o avanço da colheita do feijão da terceira safra e atrasaram o plantio do trigo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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No Centro-Oeste, o excesso de umidade aliado à chegada de uma frente fria desacelerou a perda de umidade dos grãos, o que atrasou a colheita do milho em estados como Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Cenário climático nos Estados Unidos é mais positivo

Nos Estados Unidos, as chuvas mais frequentes têm reduzido as preocupações com a seca e favorecido o desenvolvimento das lavouras de milho e soja. No entanto, o trigo de primavera ainda exige atenção, devido à baixa umidade em algumas áreas.

Previsão de mais chuvas no Sul do Brasil pode atrasar plantio de trigo

A previsão climática para a segunda quinzena de junho indica chuvas intensas na Região Sul do Brasil, com destaque para o Rio Grande do Sul, onde os acumulados devem ultrapassar os 100 mm até o dia 22. Entre os dias 23 e 29 de junho, as precipitações devem continuar em SC e PR.

Esse excesso de umidade pode prejudicar o avanço do plantio do trigo no RS e atrasar a colheita do feijão da segunda safra, especialmente em áreas com histórico de erosão. Por outro lado, o volume de chuvas deve contribuir para manter a umidade do solo, beneficiando o desenvolvimento das culturas de inverno. A colheita de milho e soja no estado já se encontra em fase avançada, com pouco impacto das chuvas.

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Previsões para o trimestre indicam clima seco no Centro-Oeste e Sudeste

Para os meses de junho, julho e agosto, o Centro-Oeste deve registrar chuvas dentro da média e temperaturas mais elevadas, devido à permanência de massas de ar seco e quente. A previsão é de redução no armazenamento hídrico no Mato Grosso e Goiás (níveis abaixo de 40%), com melhora no centro-sul do Mato Grosso do Sul, favorecendo o cultivo de trigo. O clima mais seco também pode beneficiar a colheita do algodão e do milho da segunda safra.

No Sudeste, os níveis de armazenamento hídrico podem ficar abaixo de 30%, exigindo maior atenção dos produtores com os cultivos de inverno.

EUA devem continuar recebendo chuvas benéficas para a safra

Por fim, a previsão nos Estados Unidos é de chuvas acima da média nas regiões do cinturão agrícola ainda afetadas pela seca, o que deve continuar beneficiando o desenvolvimento das lavouras de soja e milho.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Santa Catarina bate recorde histórico nas exportações de carne suína e impulsiona agronegócio no primeiro semestre de 2025

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Santa Catarina alcançou um marco histórico nas exportações de carne suína no primeiro semestre de 2025, consolidando sua posição como líder nacional no setor. Entre janeiro e junho, o estado exportou 369,2 mil toneladas, gerando receita recorde de US$ 904,1 milhões — o melhor desempenho em volume e valor desde o início da série histórica, em 1997.

Em junho, foram embarcadas 69,8 mil toneladas de carne suína, movimentando US$ 178 milhões, o maior faturamento mensal já registrado pelo setor e o segundo melhor volume da série. O crescimento foi puxado pela forte demanda de países asiáticos, especialmente Japão, China e Filipinas. O Japão, em particular, destacou-se com aumento de 58,1% nas receitas na comparação com o primeiro semestre de 2024. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e compilados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).

Autoridades ressaltam confiança e qualidade

O governador Jorginho Mello destacou o rigor no controle sanitário como fator decisivo para a confiança dos mercados mais exigentes. “Temos um histórico de excelência com esses mercados e um potencial enorme. Recentemente, reforcei no Japão o pedido para autorizar a exportação de carne bovina catarinense. Estamos prontos para avançar”, afirmou.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, ressaltou que Santa Catarina foi responsável por mais de 53% das receitas nacionais com exportação de carne suína no período. “Este recorde reflete a expansão e diversificação de produtos e mercados, além da qualidade, sanidade e confiabilidade que entregamos”, complementou.

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Exportações de frango mantêm desempenho positivo apesar de desafios

No segmento de frango, o estado também teve resultado positivo no primeiro semestre de 2025, com 573,1 mil toneladas exportadas e receita de US$ 1,18 bilhão — crescimento de 1,8% no volume e 9,9% nas receitas em relação ao mesmo período de 2024.

Porém, em junho, as exportações sofreram quedas de 6,3% em volume e 5,9% em faturamento, totalizando 76,4 mil toneladas e US$ 159,3 milhões. O recuo foi consequência dos embargos impostos por diversos países após a suspensão temporária das exportações devido a um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granja no Rio Grande do Sul, que já foi declarado erradicado.

Chiodini afirmou que, mesmo diante dos embargos, o setor de frango manteve um desempenho sólido no semestre, demonstrando capacidade de adaptação e reforçando o compromisso com a defesa sanitária.

Recuperação parcial nas exportações de frango em junho

Alexandre Giehl, analista da Epagri/Cepa, destacou que em junho houve recuperação parcial nas exportações para mercados importantes, com crescimento expressivo nas vendas para Japão (136,9% em quantidade e 146,2% em receitas), Arábia Saudita (34% e 27,7%) e Emirados Árabes Unidos (87,2% e 75,9%).

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Entre os dez principais importadores da carne de frango catarinense, apenas os Países Baixos registraram queda nas compras, o que impactou o total exportado pelo estado no mês.

Santa Catarina registra recorde em exportações totais de carnes

Considerando todas as carnes — frango, suína, bovina, peru e outras — o estado exportou 974,2 mil toneladas no primeiro semestre, com faturamento recorde de US$ 2,15 bilhões, o melhor resultado desde o início da série histórica em 1997.

Somente em junho, foram exportadas 151,4 mil toneladas, gerando receita de US$ 348,8 milhões.

Programa Estrada Boa Rural para fortalecer o agronegócio

Na primeira semana de julho, o governador Jorginho Mello lançou o Programa Estrada Boa Rural, que prevê investimento de R$ 2,5 bilhões para pavimentar 2.500 quilômetros de vias rurais em todos os 295 municípios catarinenses.

O objetivo do programa é melhorar a infraestrutura viária para reduzir os custos de transporte, facilitar o escoamento da produção agrícola e fortalecer a cadeia agroindustrial do estado, potencializando ainda mais o desempenho do agronegócio catarinense.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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