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Campo Fértil: parceria potencializa cultivos de algodão e soja no Oeste da Bahia

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A cooperação entre a Bauer do Brasil e a revenda Irriga Cerrado desempenhou um papel crucial na concepção e implementação de um projeto de irrigação por pivô central em uma fazenda no Oeste da Bahia. O empreendimento, com mais de 2.100 hectares, representa um modelo turnkey, no qual a Bauer assumiu a responsabilidade pelos prazos, qualidade e escopo, concluindo o projeto em apenas 180 dias.

No modelo de negócio turnkey, a Bauer do Brasil assume desde o planejamento até a implementação de projetos de irrigação em uma propriedade rural. Nessa abordagem, a empresa proporciona uma solução integrada para os clientes. Isso resulta em maior eficiência e redução de complexidades ao abordar todas as fases do projeto.

A propriedade rural, especializada em cultivos de algodão e soja, optou pela irrigação por pivô central para expandir sua área irrigada, alcançando 2.184 hectares. Dados divulgados pelo MapBiomas revelam um aumento significativo nas áreas equipadas com sistemas de irrigação por pivôs de 1985 a 2021, passando de 804 mil hectares para 3,29 milhões de hectares. As áreas destinadas a culturas irrigadas por pivôs centrais cresceram de 8% em 1985 para expressivos 50% em 2021.

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Rodrigo Parada, Co-CEO da Bauer do Brasil, ressalta o compromisso da empresa com a inovação e ressalta a eficiência da abordagem. “O modelo turnkey está ganhando destaque em nossos projetos. Essa abordagem promissora otimiza a eficiência, reduzindo complexidades e fornecendo soluções integradas. Essa tendência reflete o compromisso da Bauer com a inovação e a excelência em nossas atividades”.

A participação da Irriga Cerrado na execução do projeto não se limitou à montagem dos pivôs, abrangendo também a eficiente instalação de sistemas de bombeamento e adutoras, fundamentais para a distribuição homogênea da água, conforme explica Parada. Além disso, a revenda desempenhou um papel essencial no desenvolvimento da infraestrutura necessária para suportar o aumento na irrigação da produção.

Segundo José Luis Ulmann, proprietário da Irriga Cerrado, o projeto incluiu a construção de canais de água, com extensões de 1.670m e 1.100m, apresentando volumes de 70.000m³ e 47.000m³ de água, respectivamente. Também foi criado um reservatório com capacidade para 118.000m³ de água, sendo que a aplicação de geomembranas cobriu tanto os canais quanto o reservatório.

“A instalação de pluviômetros em equipamentos novos e antigos, provenientes da Bauer do Brasil e de outros fornecedores, reforça a precisão na medição da água aplicada na cultura”, explica Ulmann.

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Além disso, o deslocamento de pivôs centrais já instalados, acompanhado pela implementação de um Sistema Antifurto (SAF) da Bauer do Brasil em todos os pivôs, representa uma iniciativa visando otimizar o uso da área do produtor rural, ao mesmo tempo em que garante a segurança dos equipamentos, de acordo com José Luis.

Adicionalmente, a Bauer do Brasil proporcionou a automação por meio do Nexus, um painel de controle e monitoramento para pivô, em equipamentos de irrigação de outros fornecedores. “Essa abordagem destaca a capacidade da Bauer do Brasil em integrar diferentes sistemas, promovendo assim a modernização da agricultura”, completa o proprietário da revenda.

Ulmann também destaca a gestão do projeto, que incluiu Relatórios Diários de Obra (RDO) e relatórios quinzenais de evolução, demonstrando o comprometimento da Bauer do Brasil e da Irriga Cerrado com uma equipe de gestão responsável, assegurando o cumprimento dos prazos com transparência e eficácia em todas as etapas do projeto.

Fonte: Zaru Comunicação

Fonte: Portal do Agronegócio

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StoneX eleva projeção e estima produção de 3,73 milhões de toneladas de algodão na safra 2025/26

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As novas estimativas da StoneX, divulgadas em outubro, projetam uma produção de 3,73 milhões de toneladas de algodão para a safra 2025/26, impulsionada por um cenário de oferta robusta e demanda doméstica consistente.

De acordo com a consultoria, o avanço é resultado da revisão positiva da área plantada nacional, mesmo com ajustes pontuais em alguns estados produtores. O relatório destaca que custos menores de matérias-primas e a maior competitividade das indústrias têxteis brasileiras devem manter o consumo interno aquecido ao longo do próximo ciclo.

“A combinação entre preços mais baixos e maior competitividade das indústrias nacionais tende a favorecer uma presença mais ativa das fiações no mercado interno”, explica Raphael Bulascoschi, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

Mato Grosso deve reduzir área plantada, enquanto Bahia mantém estabilidade

Mesmo com a projeção de aumento da produção nacional, o Mato Grosso — principal produtor do país — deve apresentar redução de cerca de 90 mil hectares, o que representa uma queda de aproximadamente 6% em relação ao ciclo anterior.

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Por outro lado, a Bahia deve manter sua área cultivada estável, repetindo os níveis registrados na safra passada. Essa estabilidade, segundo a consultoria, reforça o equilíbrio produtivo entre os principais polos algodoeiros do país.

Safra 2024/25 é revisada para cima e supera expectativas

As projeções da StoneX também apontam uma revisão positiva para a safra 2024/25, já colhida. A nova estimativa indica uma produção de 4,15 milhões de toneladas, um aumento de 150 mil toneladas em relação ao levantamento de setembro.

O resultado reflete rendimentos acima do esperado em estados como Bahia e Mato Grosso, além de ajustes pontuais em regiões de menor peso na produção nacional.

Exportações devem se manter firmes em 2025

O balanço de oferta e demanda também passou por ajustes. A consultoria manteve a projeção de exportações em 3 milhões de toneladas tanto para a safra 2024/25 quanto para 2025/26.

Segundo o relatório, a forte disponibilidade interna e os bons níveis de produtividade devem garantir ritmo constante de embarques nos próximos meses, com destaque para o primeiro semestre de 2026, quando o Brasil deve seguir entre os principais exportadores globais de algodão.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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