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Café brasileiro é destaque no 34º Prêmio Ernesto Illy em Roma com vitória de Minas Gerais

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O 34º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso revelou sua grande campeã em uma cerimônia realizada no histórico Palazzo Colonna, em Roma. O evento integrou a 10ª edição do Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy, que valoriza qualidade, sustentabilidade e inovação na produção cafeeira mundial.

Este ano, 27 cafeicultores finalistas participaram da disputa, incluindo três representantes brasileiros, que destacaram a força do Brasil na produção de cafés especiais.

Premiações internacionais e brasileiras

No âmbito internacional, o prêmio “Best of the Best” foi concedido a Ruanda, na Estação de Lavagem de Café Ngamba – Sucafina S.A., enquanto o “Coffee Lovers Choice”, escolhido pelo público consumidor, ficou com El Salvador, na Finca Villa Mercedes da Agroindustrial Yaya.

Entre os brasileiros, a grande vencedora foi Leda Terezinha Pereira Lima, da Fazenda Nova Esperança, em Monte Santo de Minas, representada em Roma pela filha Arabela Pereira Lima.

O segundo lugar foi conquistado por Dimas Mendes Bastos, de Araponga, nas Matas de Minas, e o terceiro lugar ficou com a Fazenda Sequóia Minas, da Chapada de Minas, representada por Rodrigo Crimaudo Mendes.

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Reconhecimento histórico e participação especial

Durante a programação em Roma, os finalistas brasileiros participaram de uma audiência especial com o Papa Leão XIV, no Vaticano, e de um encontro na FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), onde foram anunciados os resultados nacionais.

Arabela Pereira Lima, representando a mãe campeã, ressaltou a importância do prêmio:

“Produzir café é um ato de amor, de cuidado com a terra e com as pessoas. Esse prêmio é uma conquista coletiva, da nossa família, da equipe da fazenda e de toda a comunidade de Monte Santo de Minas, que vive e respira café todos os dias.”

Histórico dos vencedores brasileiros

Leda Pereira Lima, fornecedora da illycaffè desde os anos 1980, já havia conquistado 3º lugar nacional em 2015. Dimas Mendes Bastos mantém parceria com a illycaffè há mais de duas décadas, frequentemente figurando entre os finalistas com cafés da Fazenda Serra de São Bento. A Fazenda Sequóia Minas alcançou a mesma posição em 2019.

Impacto do Prêmio Ernesto Illy na cafeicultura brasileira

Criado em 1991, o Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso transformou o cenário cafeeiro no Brasil, tornando-se referência internacional em qualidade e sustentabilidade. Até hoje, a iniciativa já reconheceu mais de 1.500 cafeicultores e distribuiu mais de R$ 8 milhões em prêmios, promovendo práticas sustentáveis e a valorização do produtor.

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Todos os cafés são avaliados por uma Comissão Julgadora formada por especialistas nacionais e internacionais da illycaffè, assegurando rigor técnico e critérios de excelência em cada edição.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Produtores de Mato Grosso conquistam reconhecimento internacional com soja certificada

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Soja certificada com padrão internacional

Na safra passada, 54 fazendas de Mato Grosso receberam o selo da Round Table on Responsible Soy (RTRS), certificação internacional que valida boas práticas agrícolas e responsabilidade ambiental. Ao todo, foram produzidas 684 mil toneladas de soja em uma área de 290 mil hectares.

Entre os produtores certificados, destaca-se a GFO Agrícola, com propriedades em Lucas do Rio Verde e Nova Maringá. A empresa integrou o programa recentemente e colheu 630 mil sacas de soja certificada. Para a diretora financeira do grupo, Fabiane Cristina de Oliveira, a certificação fortalece a equipe:

“Quando a auditoria externa constata que está tudo correto, isso confirma nosso compromisso e dedicação.”

Boas práticas e controle ambiental no campo

Mesmo antes das auditorias externas, as equipes da GFO Agrícola mantêm controle rigoroso sobre a produção, incluindo o uso de combustível das máquinas. Cada máquina é monitorada individualmente, garantindo uso racional de diesel, um dos 108 critérios exigidos pela certificação.

Os critérios de certificação são organizados em cinco princípios:

  • Responsabilidade ambiental
  • Boas práticas agrícolas
  • Conformidade legal e boas práticas empresariais
  • Condições de trabalho
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Respeito às comunidades locais

Segundo Júlia Ferreira, gestora de Certificação do CAT Sorriso, o acompanhamento vai além das propriedades:

“Orientamos sobre documentação, imagens de satélite e licenças, garantindo que tudo esteja pronto para a auditoria externa.”

Auditoria independente garante qualidade

A auditoria da safra 2024/25 ocorreu entre maio e junho e foi concluída em outubro. Desde o início da nova safra, os produtores registram uso de diesel, aplicação de defensivos agrícolas e controle de embalagens químicas, seguindo rigorosamente os padrões exigidos.

Valorização de trabalhadores e cuidado com a comunidade

A certificação RTRS também reconhece o compromisso social dos produtores. Na GFO Agrícola, os alojamentos dos funcionários são equipados com ar-condicionado e quartos individuais, além de cantinas supervisionadas por engenheira de alimentos, garantindo nutrição e segurança.

Fabiane destaca:

“Atuamos há 35 anos e nunca tivemos uma ação trabalhista.”

Além do cuidado interno, a empresa prioriza contratações locais e compras no comércio da região, fortalecendo a economia da comunidade. Em Brianorte, distrito de Nova Maringá, oportunidades de emprego são divulgadas pela rádio local, garantindo que moradores participem da produção.

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Sustentabilidade gera receita extra para produtores

Cada tonelada de soja certificada gera créditos comercializados globalmente pela plataforma RTRS. O grupo de produtores gerido pelo CAT Sorriso representa 9% do total negociado mundialmente, com vendas já realizadas para Argentina, Holanda e Alemanha.

Nos últimos 10 anos, os bônus pagos a produtores de Mato Grosso somaram R$ 11 milhões. Para Júlia Ferreira:

“A certificação RTRS é reconhecida internacionalmente e confirma que a soja segue padrões rigorosos de responsabilidade ambiental e social, atendendo a mercados cada vez mais exigentes.”

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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