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Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, gerando R$ R$ 80,12 bilhoes

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O ano de 2024 foi marcado por avanços expressivos nas exportações de carne bovina do Brasil, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais desse produto. Segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Essa performance gerou uma receita de aproximadamente R$ 80,12 bilhões, valor 21% superior ao registrado em 2023.

Apesar do aumento no volume exportado, o preço médio por tonelada apresentou uma ligeira queda de 2,7% na comparação anual, alcançando R$ 25.091. Já em dezembro, o cenário foi diferente, com o preço médio subindo 17,5%, chegando a R$ 27.712 por tonelada, refletindo uma alta na demanda por produtos de maior valor agregado.

A China manteve-se como o principal mercado para a carne bovina brasileira, absorvendo 41,5% das exportações em 2024. Apesar da leve redução na participação (47,7% em 2023), o volume enviado ao país asiático cresceu 9,8%, totalizando 1,33 milhão de toneladas.

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Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição, com 16,7% do total exportado, equivalente a 532,65 mil toneladas, um aumento significativo de 49,1% em relação ao ano anterior. Outros mercados também demonstraram crescimento, com 112 países ampliando suas importações, enquanto 61 nações reduziram o volume comprado, de acordo com a Abrafrigo.

Mercado interno e preços da arroba – Nesta semana, segundo dados publicados pelo Canal Rural, o mercado interno reflete estabilidade nos preços da arroba do boi gordo, com cotações variando entre os estados:

  • São Paulo: R$ 331,00
  • Minas Gerais: R$ 317,65
  • Goiás: R$ 314,64
  • Mato Grosso do Sul: R$ 321,48
  • Mato Grosso: R$ 316,69

No atacado o quilo do quarto traseiro segue cotado a R$ 26,80, enquanto a ponta de agulha permanece a R$ 18,00. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena de janeiro é de recuo nos preços, em função de fatores sazonais, como maior concentração de despesas familiares e busca por alternativas proteicas mais acessíveis.

Estes primeiros dias de 2025 indicam que o agronegócio brasileiro continua forte no cenário global, especialmente no setor de carnes. A diversificação de mercados e a manutenção da qualidade do produto brasileiro são estratégias fundamentais para sustentar o ritmo de crescimento.

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Com o ano apenas começando, as previsões são otimistas, embora desafios como oscilações cambiais e variações no consumo global exijam planejamento e agilidade do setor para manter a competitividade. O agronegócio segue como um pilar essencial da economia brasileira, fortalecendo a posição do país como um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina.

Fonte: Pensar Agro

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Seara Alcança 70% de Granjas com Energia Solar e Impulsiona Sustentabilidade

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A Seara, empresa do grupo JBS, atingiu um marco significativo em 2024, com 70% de suas granjas integradas de frango utilizando energia solar no Brasil. Esse índice representou um aumento impressionante de 1.149% em relação aos 5,61% registrados cinco anos antes. No último ano, a produção de energia solar nas granjas somou 205.182.885,60 kWh, volume suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 90 mil habitantes por 12 meses.

As granjas abastecidas por energia solar estão presentes em oito estados e no Distrito Federal, com destaque para São Paulo, onde mais de 77% das unidades adotaram as placas fotovoltaicas, e Santa Catarina, com 73% de adesão.

Energia Solar: Oportunidade Competitiva no Agronegócio

A crescente automação dos aviários e o controle ambiental nas granjas destacam o papel fundamental da energia elétrica nos custos de produção. Nesse contexto, os painéis fotovoltaicos têm se consolidado como uma alternativa competitiva e sustentável, proporcionando uma redução de custos e uma fonte renovável de energia.

A Seara não apenas orienta e apoia a implementação das placas solares, mas também incentiva a adoção dessa tecnologia por meio de um checklist que reconhece boas práticas de produção e ações sustentáveis.

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Bonificação para Adoção de Práticas Sustentáveis

A companhia criou um checklist para balizar a política de bonificação aos seus parceiros integrados de aves e suínos. Além de aspectos estruturais e operacionais, o checklist contempla critérios de sustentabilidade, como a instalação de fontes de energia renovável, o manejo adequado de resíduos sólidos e o cumprimento das normas de bem-estar animal. As granjas que aderem a essas práticas têm direito a bonificações.

Energia Solar como Fonte de Renda Adicional

Sandro Fontanella, produtor integrado em Forquilhinha, Santa Catarina, destaca que o investimento em energias renováveis não traz apenas benefícios ambientais, mas também econômicos. “Antes, gastávamos muito com a compra de energia. Hoje, o que economizamos ou geramos com os painéis fotovoltaicos é destinado ao pagamento do financiamento do sistema”, afirmou.

Atualmente, a granja de Fontanella atende entre 80% e 83% de sua demanda energética com energia solar, equivalente a cerca de 220.000 kWh a 240.000 kWh anuais. Ele também está desenvolvendo um projeto para alcançar 100% de sua demanda, um objetivo viável graças aos incentivos fornecidos pela Seara.

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Sustentabilidade e Economia: Dupla Benefício

Vamiré Luiz Sens Júnior, gerente-executivo de Sustentabilidade Agropecuária da Seara, observa que a adoção da energia solar não só representa uma solução mais sustentável, mas também uma alternativa economicamente vantajosa. “A iniciativa tem o potencial de se pagar a médio prazo, transformando um custo em uma nova fonte de margem para o produtor”, conclui.

Com políticas de incentivo e apoio à adoção de práticas sustentáveis, a Seara contribui para um futuro mais sustentável e economicamente viável para seus produtores.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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