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Boletim do Leite do CEPEA de novembro ja está disponível para consulta

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Queda nos preços ao produtor deve perder força em outubro

Levantamento do Cepea mostra que o preço do leite cru captado por laticínios em setembro registou a quinta queda mensal consecutiva, de 9,1% frente a agosto, chegando a 2,0509/litro na “Média Brasil” líquida. Em um ano (de setembro/22 para setembro/23), o recuo é de expressivos 31,5%, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro/23). Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que o movimento de queda do preço do leite ao produtor ainda pode persistir em outubro, mas em menor intensidade e com maior heterogeneidade entre as bacias leiteiras. A expectativa é de que a Média Brasil recue em torno de 5%.

Derivados lácteos seguem em desvalorização

Os preços dos derivados negociados entre laticínios e canais de distribuição seguiram em queda em outubro, por conta principalmente do aumento nas importações. Já para novembro, é possível que haja reação nos valores.

Importações e exportações aumentam em outubro

E outubro, as importações de lácteos aumentaram 26,1% em relação ao mês anterior, totalizando 194 milhões de litros em equivalente leite, de acordo com dados da Secex. Este aumento pode ser atribuído ao volume internalizado de leite em pó, que após diminuir em setembro, voltou a crescer no último mês, a preços ainda mais competitivos que o produto nacional.

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Custo da pecuária leiteira cai, mas receita recua com ainda mais força

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira apresenta retração acumulada de 5,4% de janeiro a outubro de 2023 – considerando- -se a “Média Brasil”, que é formada pelas bacias leiteiras de BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS. Os recuos, em boa parte do ano, nos valores de comercialização de importantes insumos, como rações, adubos, corretivos, e diesel, favoreceram a retração dos custos produtivos.

Fonte: CEPEA

Fonte: Portal do Agronegócio

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Nestlé e Banco do Brasil firmam parceria de R$ 100 milhões para impulsionar produção de leite de baixo carbono

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A Nestlé e o Banco do Brasil anunciaram uma parceria estratégica que disponibilizará R$ 100 milhões em linhas de crédito rural para apoiar produtores de leite no Brasil a implementar práticas regenerativas e de baixo carbono. A iniciativa integra o Programa Nature por Ninho, que busca acelerar a transição para uma produção sustentável e reduzir a pegada de carbono na cadeia leiteira.

O acordo prevê que a Nestlé funcione como elo entre os produtores e o Banco do Brasil, facilitando o acesso ao financiamento e oferecendo orientação técnica para que os recursos sejam aplicados de forma eficaz em práticas sustentáveis, desde o manejo do solo até o uso de energia limpa e o bem-estar animal.

Objetivos do programa Nature por Ninho

O Programa Nature por Ninho, ativo há mais de 15 anos, conta atualmente com cerca de 1.000 produtores parceiros em todo o país. O programa incentiva e remunera os produtores conforme a adoção de práticas regenerativas, avaliadas em quatro níveis: Bronze, Prata, Ouro e Diamante. Cada nível é validado de forma independente e acompanhado de bonificações proporcionais ao desempenho sustentável.

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Segundo Bárbara Sollero, head de agricultura regenerativa da Nestlé, “a parceria rompe barreiras de financiamento e acelera a transformação da cadeia do leite, promovendo eficiência, resiliência e descarbonização”.

Resultados concretos nas fazendas parceiras

Os impactos do programa já são expressivos. Na safra 2024/25, as fazendas classificadas no nível Ouro registraram:

  • 16% de redução na aplicação de nitrogênio sintético;
  • 8% de redução no custo de produção da silagem;
  • 47% mais variedade de espécies cultivadas em comparação às fazendas convencionais;
  • Pegada de carbono 39% menor, comprovando o efeito das práticas regenerativas.

Desde a criação do programa, a Nestlé já produziu mais de 1 bilhão de copos de leite a partir de fazendas com práticas avançadas de agricultura regenerativa.

Incentivo financeiro e impacto no setor

Para o Banco do Brasil, a parceria representa um exemplo de como o crédito rural sustentável pode impulsionar a transformação das cadeias produtivas. João Fruet, diretor de Corporate and Investment Bank, afirma que o convênio permite ao produtor obter financiamento com taxas competitivas e à empresa conveniada, garantir matéria-prima alinhada à sustentabilidade.

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A iniciativa reforça o compromisso da Nestlé em tornar o Brasil uma referência global em produção de leite regenerativa e de baixo carbono, alinhando resultados econômicos e ambientais.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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