AGRONEGÓCIO
A Broca-do-Café: Um Desafio Crescente para a Cafeicultura
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A broca-do-café (Hypothenemus hampei) tem se mostrado uma das pragas mais destrutivas para a cafeicultura, tornando-se uma preocupação crescente entre os produtores. Segundo Daniel Alves, assistente técnico da Terrena Agronegócios Ltda, os danos causados pela broca são expressivos, afetando os frutos em diferentes estágios de maturação. Esse ataque resulta em perdas de peso, queda precoce dos frutos e uma significativa redução na qualidade dos grãos. Além disso, os buracos deixados pela praga permitem a entrada de patógenos, agravando ainda mais os danos e comprometendo a qualidade da bebida final.
“A broca-do-café é uma das pragas mais devastadoras para a cafeicultura, causando prejuízos significativos aos produtores. O controle dessa praga é essencial para garantir uma produção de café de alta qualidade e minimizar as perdas econômicas”, afirmou Alves, em publicação no LinkedIn.
A importância do manejo integrado e sustentável
Para combater a broca-do-café de maneira eficaz e sustentável, Alves destaca o uso do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana. Este agente biológico é capaz de infectar e eliminar a praga, proporcionando uma alternativa aos inseticidas químicos tradicionais e alinhando-se a práticas mais seguras e ambientais, como o Manejo Integrado de Pragas (MIP).
Produtos à base de Beauveria bassiana, como o Bovettus, têm se mostrado soluções eficazes no controle da broca, protegendo tanto a qualidade da produção quanto a sustentabilidade do cultivo. Além de preservar o café, o uso desses métodos biológicos contribui para a saúde ambiental e a segurança dos trabalhadores rurais, fazendo do controle biológico uma estratégia que vai além da técnica, promovendo uma cafeicultura mais responsável e competitiva.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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Milheto Granífero Surge Como Alternativa Estratégica para a Segunda Safra no Cerrado
A safra de 2025 apresenta desafios significativos para os produtores do Cerrado brasileiro, especialmente devido aos atrasos no plantio da soja em várias regiões. Com uma janela reduzida para o cultivo do milho, principal cultura da segunda safra, os agricultores precisam tomar decisões estratégicas que podem influenciar diretamente a rentabilidade da produção.
O atraso no plantio da soja comprometeu o período ideal para o milho safrinha, o que pode resultar em produtividade insuficiente para cobrir custos, caso o plantio ocorra após o dia 25 de fevereiro. No entanto, algumas regiões mantêm um otimismo moderado em relação ao aumento da área plantada, com o milho ainda sendo uma opção destacada, embora com riscos elevados.
Dentre as alternativas para a segunda safra, o milheto granífero tem se consolidado como uma opção estratégica. Além de apresentar menor custo de implantação, em torno de R$ 850 por hectare, os híbridos graníferos não demandam adubação e se adaptam muito bem às condições climáticas do Cerrado. Juca Matielo, diretor comercial da ATTO Sementes, destaca que “a conta do milheto é promissora. Com uma produtividade média de 30 sacas por hectare e preços futuros do milho como referência, o produtor pode alcançar uma renda direta de R$ 450 por hectare”.
Além dos benefícios diretos, o milheto também traz vantagens indiretas substanciais. Estudos mostram que a palhada deixada pela planta melhora o manejo do solo, contribuindo para um aumento de até 3,5 sacas por hectare na produtividade da soja subsequente. A possibilidade de consorciar o milheto com braquiária pode ainda aumentar a quantidade de palha, promovendo ganhos em sustentabilidade e eficiência do sistema.
Demanda por Milheto Confirma Viabilidade Econômica
A viabilidade econômica do milheto granífero é reforçada pela crescente demanda por parte de granjas de aves. Henriky Maky, diretor da Granja MAKI, localizada em Bastos (SP), comenta os benefícios econômicos dessa cultura: “Comparado a uma dieta 100% milho, conseguimos uma economia de aproximadamente R$ 30 por tonelada produzida. Considerando o volume mensal, isso representa cerca de R$ 60 mil, o que chega a cerca de R$ 750 mil em economia ao longo do ano.” A Granja MAKI possui 496 mil aves em produção e 200 mil aves na cria e recria, com um consumo de ração de cerca de um milhão e meio de quilos por mês.
Enquanto outras culturas tradicionais da segunda safra, como o sorgo e o gergelim, enfrentam dificuldades para 2025, o milheto se destaca como uma alternativa viável. O sorgo, embora receba incentivos industriais, não cobre seus custos devido à produtividade média de 50,4 sacas por hectare, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já o gergelim perde espaço no mercado devido a preços pouco atrativos e à queda na produtividade da soja em áreas que antes foram cultivadas com a cultura.
Diante do cenário desafiador, a escolha da cultura para a segunda safra será um fator decisivo para os produtores do Cerrado. “A segunda safra será um divisor de águas. O planejamento e as decisões estratégicas podem compensar os resultados insatisfatórios da safra anterior e garantir a sustentabilidade das operações”, conclui Matielo.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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